Reunião com unidades debate processo de implementação do Plano Estadual de Cultura
Na terça-feira, dia 29 de maio, teve início o ciclo de reuniões com representantes das unidades da Secretaria de Estado da Cultura. O Centro de Criatividade e o Teatro Lourival Batista, históricos redutos da produção cultural do estado, foram as primeiras unidades a participarem desse processo de mobilização, tendo como representantes os diretores das unidades, Isaac Galvão, do Centro de Criatividade e Raimundo Venâncio, do Teatro Lourival Batista.
O Objetivo destas reuniões é apresentar a proposta de elaboração do Plano Estadual de Cultura, mostrar como vão funcionar as ações para a implementação do mesmo e convidar as unidades para participarem deste importante processo para o desenvolvimento da política cultural em Sergipe.
Segundo o Articulador Institucional da Secult, Alisson Couto, conhecendo a realidade, tanto da gestão pública, quanto dos artistas e da sociedade, as unidades funcionam como difusoras nesse processo. “Como estão na ponta, próximo à sociedade, elas tem domínio para compreender o que é tangível e levar isso para os encontros, apresentando um diagnóstico da realidade do setor cultural e conduzindo o debate para diretrizes factíveis”, destacou Alisson.
O Diretor do Centro de Criatividade, Isaac Galvão, afirmou que o desafio é partir com uma visão diferenciada da cultura, conseguir enxergá-la como necessidade básica e problema de todos, não só dos artistas. Segundo ele, uma estratégia para fortalecer esse debate é a transversalidade, integrar a cultura com outras áreas, a educação, a saúde, a economia. Pensar e debater a cultura em um sentido mais amplo, para que a construção do Plano de Cultura não fique restrita , mas que abranja todo o sistema pelo qual a cultura é constituída: artistas, produtores, consumidores e gestores.
A importância de ser apresentado um diagnóstico sobre os avanços da cultura a partir da realização da Conferência Estadual de Cultura, que aconteceu em 2009, foi um ponto de destaque na reunião. “A sociedade precisa saber que avançamos, que metas foram atingidas, para que possamos dar continuidade ao trabalho. A partir dessa conferência a sociedade passou a se organizar mais, a participação nos editais foi ampliada, muita coisa avançou” destacou Galvão ao defender os espaços de debate que são criados nos encontros.
Alisson Couto destacou também que o plano é um grande marco de transformação das políticas públicas voltadas à cultura e que integrar o trabalho de pessoas que estão lutando nessa construção há muito tempo é fundamental.
